quarta-feira, 6 de maio de 2020

QUARENTENA, EU E ESTE BLOG

Na casa dos 40, não me sinto tão velho. Mas conheci os anos 1970, vi, ainda, casas com muro baixo e pessoas conversando no portão, curti o rock-Brasil dos anos 1980, a popularização dos computadores e da internet nos anos 1990, a sucessão de Governos, o início e o fim de algumas guerras. Atravessei o século e arrisco dizer que vi bastante coisa e, confesso, jamais pensei vivenciar uma pandemia. Loucura isso! Mas são as surpresas da vida. E lá se vai, talvez, um mês em quarentena, com algumas escapadinhas para ir no mercado, farmácia, lotérica (a Mega acumulou, 56 milhões).
Para mim, quase quatro anos como autônomo, trabalhando boa parte do tempo em casa, a mudança não foi tão grande, nesse aspecto, ao menos não no começo. Hoje, sinto, e como, falta das caminhadas, do ir e vir, das ruas cheias, das pessoas, das lojinhas do China.
Bom, estou aproveitando esses dias, e espero que a maioria dos colegas de clausura, para trabalhar (como dá), ler, aprender coisas novas, ver tutoriais a rodo no Youtube, arrumar as tralhas - e como tem! E sigo convicto: vou sair vitorioso desta situação, bem melhor que antes dela, com tudo no lugar, por fora e por dentro, já que o silêncio favorece essa introspecção benfazeja, que por longa data andava meio esquecida no corre-corre do mundo. Outro dia tentei até meditar, hábito já esquecido, e tenho até ligado para pessoas que há muito não ouvia a voz, para saber se estão bem.
Ah, sim, este blog. No final da tarde de hoje lembrei do dito-cujo, que havia parido há alguns anos e pensei em reativá-lo. A última publicação foi de 26 de julho de 2017, estava abandonado, o pobrezinho! Espero que você que me lê curta esses modestos pixels, comente, dê sugestões, críticas; só não vale chute na canela e dedada no olho, o resto tá liberado. Brigadu!


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