segunda-feira, 25 de maio de 2020

CIÊNCIA, CORONAVÍRUS, ACHISMO

As pessoas vacinam seus filhos contra a poliomielite, contra o tétano, a difteria, a catapora, o sarampo, a coqueluche... Portadores do HIV dispõem hoje de medicamentos que lhes asseguram a existência e a qualidade de vida. Os que são acometidos pelo câncer, são socorridos com fármacos e tratamentos oriundos de muitos esforços e conhecimento angariado através de anos consecutivos de suor e persistência de médicos-pesquisadores. Tudo isso, em tempos comuns. No entanto, num período de pandemia, estranhamente, muita gente tem tratado com desconsideração a ciência e, por conseguinte, as pessoas que se dedicam ao bem-estar coletivo através da pesquisa séria, que são justamente os que desenvolvem as vacinas e os tratamentos mencionados anteriormente, os quais livram anualmente milhares de pessoas da morte, inclusive a mim e, certamente, a você que me lê, ao seu filho, ao seu neto. Contrariando o bom-senso, decidem, justo neste momento, dar ouvidos a quem não entende absolutamente nada do assunto: os achistas. Ora, é preciso colocar a mão na consciência! Não se trata de apoiar A, B ou C. A questão aqui é maior: vidas! Vamos dar mais ouvidos a quem estudou e se preparou para lidar com questões graves de saúde como a que estamos enfrentando, os cientistas das mais diferentes matizes: infectologistas, epidemiologistas, virologistas, pneumologistas, geneticistas... Esses especialistas são pessoas que não têm só faculdade, mas mestrado, doutorado, pós-doutorado, cursos de extensão em vários países, que integram institutos científicos renomados, que realizam pesquisas em parceria com outras instituições igualmente de excelência pelo mundo, os que participam de congressos, seminários. Tenta imaginar o cabedal de conhecimento de alguém que modifica a estrutura genética de uma célula, que desenvolve um tratamento para uma doença, que cria uma vacina! Imaginou?! A cura para o novo coronavírus ainda não existe, mas com certeza, a contar com o esforço gigantesco desses estudiosos valorosos, não tardará a chegar. Porém, enquanto esse dia não vem, que possamos pelo menos apoiar a ciência e a pesquisa, tratando-as com o devido respeito e seguindo-lhes as recomendações. Fiquemos vivos!


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